Há diferentes maneiras de lidar com o futuro, previsível ou incerto.
Em primeiro lugar, pode-se agir como as organizações e pessoas empreendedoras, os visionários e os grandes líderes, que, ao contrário de esperar ou planejar de forma reativa, preferem inventar e controlar o futuro. Por meio do planejamento, essas pessoas e organizações trabalham para fazer acontecer uma situação que não resultaria da evolução dos acontecimentos. Elas acreditam que a melhor forma de prever o futuro é inventá-lo (Alan Key).
Por exemplo:
• A decisão do presidente Kennedy de levar um homem à Lua antes que a década de 1960 terminasse.
• O lançamento do Volkswagen do século XXI, o novo Beetle.
• A reunificação da Alemanha no fibal dos anos 1980.
• A libertação da índia do domínio inglês.
Nenhum desses eventos teria ocorrido como simples evolução dos eventos anteriores. Todos esses acontecimentos resultaram de ações deliberadamente orientadas para modificar a realidade presente e seu futuro previsível. No futuro inventado, que se deseja criar, circunstâncias desfavoráveis do presente estarão removidas ou circunstâncias favoráveis estarão ampliadas. A criação do futuro é motivada pela insatisfação com o status quo ou pela expectativa de recompensa com uma nova situação.
É uma forma de lidar com o futuro que contrasta com o comportamento de não fazer nada. Os conservadores e os acomodados apostam na estabilidade, na fatalidade dos eventos e na manutenção do status quo. Processam de forma negativa os sinais da necessidade de mudança, as ameaças e as oportunidades que vêm do ambiente. Nada fazem para se preparar e esperam que o futuro venha a seu encontro.
Fonte: Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral de Administração: Da revolução urbana a revolução digital 3ed. São Paulo: Atlas, 2002.
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