segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Missão e Visão

“NENHUM VENTO É BOM PARA QUEM NÃO SABE PARA ONDE IR”

Estabelecer a missão e a visão de uma organização é estabelecer um caminho a seguir e um sonho a alcançar. Muitas organizações ainda tratam missão e visão como se fosse uma coisa só. Não é.

MISSÃO

Definição: representa a razão de existência de uma organização. Para isso a missão deve abranger o propósito básico da organização e a transmitir seus valores a funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade. Além disso, a missão de uma empresa está intimamente ligada não somente ao lucro, mas ao seu objetivo social. Toda missão dever nortear os objetivos financeiros, humanos e sociais da organização.

Portanto, a Missão, pode ser entendida como o papel que a empresa terá perante a sociedade, enfim, quais são os benefícios que a sua atividade produtiva - seja ela industrial comercial ou prestação de serviços - trará para a coletividade ou, pelo menos, aos seus clientes, e deve abranger: o propósito básico da organização; e os valores que a organização pretende agregar a elementos que com ela interagem.

VISÃO

Definição: descreve a situação futura desejada a longo prazo, ou seja, é o sonho da organização, é o futuro do negocio e onde a organização espera estar nesse futuro. É um conjunto de convicções e compreensões para onde dever seguir a organização, e como serão tratados os recursos materiais e humanos nessa trajetória.

De maneira geral, a visão é uma construção racional e imaginativa da organização dentro de um determinado cenário. Composta pelos sonhos da empresa é aonde ela pretende chegar, o que pretende ser. Ou ainda, a forma como quer ser reconhecida no seu nicho empresarial, no mercado ou na sociedade em que está inserida.

Alguns autores, como por exemplo, Collins & Porras (1996) sugerem que a visão contemple um horizonte de tempo de 10 a 30 anos, enquanto que Collins & Huge (1993) falam em 5, 10 ou 20 anos.

Uma visão, para que gere a “energia criativa”, segundo Senge (1990), deve ser bastante desafiadora, ou seja, romper com o mero estabelecimento de objetivos que se renovem a cada ciclo de planejamento.

A visão deve ter uma descrição clara como reforça Collins & Porras (1996): é essencial “pintar-se” um quadro retratando o que deve parecer a situação futura desejada. Criar-se uma imagem que seja compartilhada por todos em uma organização fortalece o alinhamento. Uma imagem tende a propiciar tangibilidade à visão mais do que as próprias palavras que a definem.

A visão deve estar alinhada com os valores centrais da organização, os valores centrais de uma organização, juntamente com a missão, definem sua ideologia básica, são aqueles seus princípios essenciais e duradouros. Um valor representa um princípio que sempre é respeitado pela organização ainda que, em alguns momentos, ele possa significar uma desvantagem competitiva.

Para SENGE (1990), a visão deve ser inspiradora e impulsionadora que propicie a geração de uma energia criativa suficiente para consecução daquilo que pode parecer insensato ou mesmo absurdo e deve sobreviver aos seus líderes.

Terminando, pode-se dizer que qualquer organização, independentemente de tamanho ou setor econômico de atuação, necessita compreender e definir qual é sua missão e estabelecer, a partir desta, a visão que, continuamente a estimule a alcançar padrões maiores de desempenho. Ou seja, Missão e Visão são instrumentos necessários para definir as estratégias que guiarão as ações da organização como um todo, bem como de cada membro em particular, fazendo com que haja uma convergência de metas e um direcionamento mais eficaz da força de trabalho e dos investimentos.

Referencial teórico:

COLLINS, B.; HUGE, E. Management by policy: how companies focus their total quality efforts to achieve competitive advantage. Milwaukee: ASQC, 1993. 194 p.

COLLINS, J. C.; PORRAS, J. I. Building your company’s vision. Harvard Business Review, Boston, v. 74, n. 5, p. 65-77, sept./oct. 1996.

SENGE, P. M. The fifth discipline: the art and practice of the learning organization. New York: Doubleday, 1990. 423 p.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Decisões

"Arranje tempo para deliberar, mas quando chegar o tempo de agir, pare de pensar e faça." Andrew Jackson

"Indecisão é como um filho adotado: se ele não lava as mãos, ele é chamado de sujo; se lava, ele está desperdiçando água."--Provérbio Africano

"Toda decisão que você toma - toda decisão - não é uma decisão sobre o que você faz. É uma decisão sobre Quem Você É. Quando você vê isso, quando você entende isso, tudo muda. Você começa a ver a vida de um modo novo. Todos eventos, ocorrências, e situações se transformam em oportunidades para fazer o que você veio fazer aqui." Neale Donald Walsch

Todos nós enfrentamos problemas no nosso cotidiano. Somos forçados a cada instante a tomar decisões. Nossas decisões vão desde as mais prosaicas como a escolha da roupa, o que tomar no café da manhã e de que maneira ir ao trabalho, bem como as mais complexas como, por exemplo, resolver os problemas que se apresenta no trabalho e como enfrentar aquela negociação difícil com um cliente.

A qualidade de nossa vida e o nível de estresse está diretamente relacionada com decisões que tomamos. Se tomarmos decisões baseadas em argumentos sólidos tem-se a tranqüilidade para seguir em frente de forma mais equilibrada.

O exemplo milenar de Abraão mostra bem este fato. Ele não soube esperar a promessa que Deus havia lhe feito de que ele e sua centenária mulher teriam um filho e resolveram dar uma mãozinha através da escrava Agar. As conseqüências podem ser vistas até os dias de hoje com a inimizade entre o povo judeu e o povo árabe, ambos descendentes de Abraão, fruto de uma decisão equivocada.

Nos negócios também temos exemplos que mostram a necessidade de se cercar de cuidados na tomada de decisão. Uma famosa empresa de alimentos, viu seu faturamento de um ano inteiro ir para o ralo baseado em uma decisão arriscada que tomou e esta causando sérios transtornos a todos os seus stakeholders.

Outro ponto importante acerca das decisões, é que a mesma decisão sempre leva ao mesmo resultado, ou seja, o mesmo caminho sempre nos levará ao mesmo lugar. Faz-se necessário a análise dos resultados obtidos por uma decisão para que se avalie a sua qualidade e a conveniência ou não de se mudá-la. Por exemplo, o trabalhar até mais tarde, mudanças de última hora em um projeto, a corrida para terminar um trabalho que já deveria estar finalizado. Tudo isso não será fruto de decisões que precisam ser revistas?

Nunca se esqueça que qualquer decisão vai gerar conseqüências para todos os envolvidos conosco e com o nosso trabalho.

Pense nisso e reflita. Boa semana para você.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Aspectos relacionados ao fenômeno da competitividade

Apesar de aparentemente prosaico, competitividade ainda é um conceito complexo. Quando uma empresa é considerada competitiva?

Há enfoques microeconômicos e macroeconômicos na competitividade.

No enfoque macroeconômico, competitividade aparece como a capacidade das economias nacionais de apresentarem certos resultados econômicos, que possam ser traduzidos na elevação de nível de vida e o bem-estar social de seus cidadãos.

No enfoque microeconômico, alinham-se as definições de competitividade centradas sobre a empresa. Seus gestores fixam estratégias e tomam as decisões compatíveis que irão se refletir sobre o volume de vendas e em suas margens de lucro. Estas definições são as que associam competitividade à competência de uma empresa no projeto, produção e vendas de um determinado produto e ou serviço em relação aos seus concorrentes.

No entanto, a seleção de estratégias competitivas e a tomada de decisão empresarial estão longe de ser um processo ordinário, sobretudo em ambientes sujeitos a mudança permanente, pois as informações que condicionam esse processo não podem ser completamente obtidas dos sinais emitidos pelo mercado onde a empresa se insere.

Podemos afirmar que a competitividade pode ser o resultado de um vasto conjunto de fatores, dentre eles sem dúvida nenhuma, encontra-se a eficiência técnica e produtiva, e como resultados destes, a qualidade de produtos e serviços.

Contudo, esses fatores muitas vezes não habilitam uma empresa a competir com sucesso. O que fazer?

Para saber mais estou à disposição.