quarta-feira, 20 de julho de 2011

Professores em férias...

Estamos em período de férias escolares. Muitos professores viajando e descansando, depois de seis meses de muita atividade. Falando nisso, costumeiramente, também é época de muitas incertezas para aqueles professores que, por uma razão ou outra, perderam seus empregos.
Nesta época do ano, muitas instituições de ensino superior reformulam o seu quadro de professores. As razões são as mais variadas, desde a reformulação dos cursos, a perspectiva de entrada de novos alunos, até a acomodação às exigências dos “clientes” (alunos).
Outro dia, em visita a um sindicato de professore, deparei-me com alguns que estavam lá para fazer a homologação. Papo vai, papo vem, alguns diziam que foram dispensados por que sua instituição foi vendida para outra, outros porque houve problemas com os alunos (clientes) e outros ainda porque a instituição estava reduzindo o número de mestres e doutores para abrir lugar para especialistas com salários menores.
A propósito deste último motivo, alguns diziam que ser mestre e doutor não é muito vantajoso, visto que as instituições normalmente só mantém o número mínimo exigido por lei, preenchendo o restante das vagas com especialistas. Sem pesquisa nem números para comprovar se tal afirmação é correta ou não, todavia, alguns indicadores econômicos, por exemplo, faz-me suspeitar que estas afirmações não sejam inteiramente falsas.
Mestres e doutores sem dúvida ajudam no desenvolvimento humano da sociedade. Ou alguém dúvida disto? Não seria o caso do MEC premiar aquelas instituições que em seus quadros possuírem um maior número de titulados? Existe tal coisa? Não sei.
Só sei, que lendo as notícias sobre a evolução de outros países, notadamente a China, o país da moda no momento, suspeito que mais uma vez, o Brasil está ficando para trás e não assumindo uma posição mais proeminente. A propósito, sempre surge em minha mente a indagação: Quando teremos um Nobel de alguma coisa?.
Também quando se percebe uma leva de desempregados jovens sem nenhuma qualificação, surge a pergunta: estamos preparando adequadamente nossos jovens para a vida e para o mercado de trabalho? As últimas notícias lidas, em jornais e revistas, dão conta que houve noventa por cento de reprovação no exame da OAB. Não seria este um indício de uma educação claudicante?

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