quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MOTIVAÇÃO

“Se você planeja ser qualquer coisa menos do que aquilo que você é capaz, provavelmente você será infeliz todos os dias de sua vida.” — A. H. Maslow

Mas, afinal, o que motiva o ser humano?

Segundo Bergamini (2006), a motivação é definida como uma inclinação para a ação que tem origem em um motivo, e que, portanto, nasce somente das necessidades humanas e não daquelas coisas que satisfazem essas necessidades.

Dessa maneira, a motivação é um processo individual e fruto do nosso crescimento pessoal. A motivação é derivada do motivo que direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo, ou seja, a motivação está atrelada às nossas necessidades e desejos que queremos ver satisfeitos. Cada pessoa se motiva de forma diferente, está em seu interior, ninguém é capaz de motivar ou desmotivar alguém.

Porém, o interior é influenciado pelo meio externo que cerca o individuo e por diversos fatores como sua personalidade, percepções, interações humanas e como suas emoções filtra tudo isso.

Existem várias teorias que falam sobre a motivação humana. A teoria da hierarquia de necessidades de Abraham Harold Maslow, que diz que por trás das ações humanas, existem necessidades que se apresentam de forma hierarquizada, de tal modo que, somente ao satisfazer uma delas, o indivíduo estaria apto para obter a satisfação da seguinte, numa escala que conduz até o ponto da auto-realização do indivíduo.

Outra teoria é a dos dois fatores de Frederick Herzberg que explorando as conclusões de Maslow, relaciona a hierarquia das necessidades com o trabalho e sua execução. Ele postulou que os fatores de satisfação estavam nas escalas mais altas da pirâmide (necessidades de pertencimento, de auto-estima e de auto-realização), enquanto que os fatores das escalas localizadas mais abaixo (básicas e de segurança), eram fatores de insatisfação. Aos primeiros Herzberg denominou Fatores de Motivação, aos segundos, Fatores de Higiene.

Outra teoria reconhecida de motivação é a teoria contingencial de Victor Vroom. Segundo ele, a motivação para atuar de determinada forma depende da expectativa de que o ato será seguido por um dado resultado, e da atração que aquele resultado exerce ao indivíduo. Dessa forma, quanto mais favoráveis forem as condições para se obter um bom desempenho, maior será a motivação. O desempenho excelente deve ser premiado, e quanto mais forte for percebida a relação entre o resultado do trabalho e o valor do incentivo recebido, melhor será sua eficácia como fator de motivação.

Compreender o que leva um individuo a ficar motivado, auxilia o líder a direcionar sua equipe na busca de resultados. É importante que passemos a olhar atentamente as pessoas que trabalham na nossa equipe, procurando enxergar o individuo e suas particularidades. A empresa como grupo de indivíduos é formada pelo somatório das expectativas e sentimentos individuais. É na condução competente deste grupo que ela conseguirá se tornar competitiva.

Pense nisso e reflita.

Referencial Teórico

BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: Psicologia do Comportamento Organizacional. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

AGUIAR, M. A. F. de. Psicologia aplicada à administração: introdução à psicologia organizacional. São Paulo: Atlas, 1981.

CHANLAT, J.F. Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. São Paulo: Atlas, 1993.

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