segunda-feira, 14 de setembro de 2009

São tantas emoções....

Roberto Carlos já escreveu: Quando eu estou aqui, eu vivo esse momento lindo; olhando pra você e as mesmas emoções sentindo...

Em edição recente da revista Exame Jack Welch já discorria do poder das emoções no ambiente de trabalho. Segundo ele, as pessoas precisam de orientação para não descambar para comportamentos nocivos aos interesses da empresa. É necessário que se diga de maneira clara e transparente os resultados que se espera de cada pessoa no ambiente de trabalho, como cada um será avaliado além de se demonstrar como o trabalho dele é importante para a empresa, a comunidade e para o mundo.

Diz o adágio popular que o homem é oitenta por cento emoção e vinte por cento razão. Muito já se têm dito e estudado sobre o assunto. Inicialmente para um bom entendimento da questão se faz necessário a definição do que seja emoção. Segundo o dicionário Michaelis é um estado moral que envolve modificações da respiração, circulação e secreções, bem como repercussões mentais de excitação ou depressão; nas emoções intensas as funções intelectuais desaparecem ou se desorganizam. Na Wikipédia encontramos que é um impulso neural que move um organismo para a ação. A palavra provém do Latim emotionem, "movimento, comoção, ato de mover".

Para o sítio www.brasilescola.com, a emoção é uma reação neural provocada por estímulos psico-fisiológicos. A unidade responsável é chamada de sistema límbico que é constituída por neurônios e pelo lobo límbico. Há dois tipos de emoção:

• Emoção-choque: caracterizada por um curto período, relacionada a um imprevisto.

• Emoção-sentimento: caracterizada por períodos duradouros e intensos designados apenas por sentimentos.

Durante a emoção, o comportamento pode ser:

• Imediato: caracterizado por reações imediatas de curta duração como surpresa, vergonha e outros.

• Secundário: caracterizado pela preparação da adaptação de circunstâncias como tranqüilidade ao receber uma notícia, abatimento e outros.

• Permanente: onde o organismo exprime somente sentimentos bons e paixões anulando os desagradáveis.

Pode-se entender, portanto, que a emoção é uma manifestação externa do corpo, visível e pública, alterando o estado físico geral da pessoa sendo percebida pelo sistema sensorial levando a atos e atitudes “estranhas” ao comportamento habitual, desempenhando papel importante na vida das pessoas em qualquer situação, inclusive no local de trabalho. Sabe-se que a quase totalidade das situações de trabalho são envolvidas por relacionamentos entre as pessoas.

Como a empresa, através de sua liderança, deve trabalhar esta questão visando alcançar resultados satisfatórios?

Bem, este é um assunto muito complexo e exige antes de tudo, uma preparação individual, ou seja, o líder antes de tudo deve procurar o que esta escrito na entrada do templo de Delfos: Conhece-te a ti mesmo. Conhecer a mim mesmo significa saber como modificar minha relação para comigo, com os outros e com o mundo. Atualmente, o líder não possui apenas responsabilidade de delegar ordens e fiscalizar o que está ou não sendo feito, ele precisa ser alguém capaz de inspirar e tenha a capacidade de influenciar as pessoas, de forma a que os membros de sua equipe alcancem os resultados esperados. Dessa maneira pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão, gentileza têm mais chances de obter o sucesso na condução de pessoas.

Agora, como desenvolver estas qualidades?

Uma forma possível é através da inteligência emocional. De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, em seu livro "Inteligência Emocional", esta inteligência é um tipo de inteligência que envolve as emoções voltadas em prol de si mesmo. Para que um indivíduo se desempenhe bem esse necessita de inteligência intelectual, flexibilidade mental, objetivos traçados, equilíbrio emocional e determinação. Adquirindo a capacidade de se auto-conhecer, lidar com os sentimentos, controlando-os, administrando as emoções, levando-as a serem influenciadas pelos objetivos, relacionando-se e observando o emocional de outras pessoas.

Podemos dizer que, para viver “os momentos lindos”, referenciada pela música, em prol dos resultados que a empresa carece faz-se necessário ao líder descobrir-se e descobri ao outro, de maneira que possa levá-los de encontro aos objetivos almejados pela organização.

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